Quantas vezes pensa em separar um tempo para ficar em silêncio, em meditação espiritual, em reflexão ou oração e depois não o consegue fazer? Se for como eu, poderá dizer: “muitas vezes!”
Vivemos num mundo agitado. A maior parte das pessoas, que se encontra na vida ativa, desde as crianças até aos adultos e reformados, tem uma agenda repleta de compromissos e horários estabelecidos. Quem é estudante tem o horário escolar. Quem tem um emprego, necessita cumprir o seu horário e ainda adequá-lo aos horários da escola dos seus filhos. Mesmo quem já está reformado normalmente dá assistência aos netos, apoiando dessa forma os filhos. Corremos desde manhã até à noite e provavelmente falámos com dezenas de pessoas.
Será que quando nos deitamos, ao recordarmos o dia passado, conseguimos lembrar quantas vezes dirigimos a nossa voz ou o nosso pensamento para Deus? Espero que a resposta também seja: “muitas vezes!”
De fato, não é obrigatório que fiquemos de joelhos, ou de olhos fechados para orarmos a Deus. Quanto temos essa possibilidade, as distrações são menores pelo que é sempre uma vantagem. Assim conseguimos expressar com mais liberdade os pensamentos que o Espirito Santo traz à nossa mente e poderemos ouvir bem a voz de Deus.
Mas, se não temos essa possibilidade, a nossa mente e coração, podem dirigir palavras a Deus, mesmo que seja de uma forma silenciosa. Podemos, em qualquer instante e lugar, perguntar a Deus, o que Ele pensa de certo assunto ou decisão pessoal ou então podemos interceder por um qualquer motivo de oração.
A forma não é o mais importante. O mais importante é que estejamos constantemente ligados a Deus, orando ou ouvindo-O. A isto chama-se “estar em comunhão com Deus”. No próximo dia 7, a nossa Igreja vai estar unida em oração por diversos assuntos. Marque na sua agenda, no seu telemóvel, ou numa forma que não se esqueça, uma hora de oração. Aproveite-a bem e verá que se vai sentir abençoado!
Vitor Mota