A genealogia de Jesus Cristo, apresentada no evangelho de Mateus é muito interessante. O apóstolo apresenta a linhagem de José, para mostrar que Jesus era o legítimo herdeiro do trono de Davi – o Messias prometido. A genealogia, como é costume oriental, apresenta uma seleção de nomes e não todos. Qual terá sido a razão de Mateus para a sua seleção?

Das 42 gerações referidas, Mateus divide-as em 3 grupos de 14 cada: de Abraão até Davi (cerca de 1000 anos); de Davi até ao exílio (cerca de 400 anos) e desde o exílio até Cristo (cerca de 600 anos).  Nestes 2000 anos de história, o evangelista Mateus escolhe homens judeus bem conhecidos da história, mas indica alguns nomes de mulheres por sinal, algumas gentias!

Raabe, foi uma delas. (Antes desta, surge também o nome de Tamar, que é outra história demonstrativa da soberania e misericória de Deus) Mas com a história de Raabe, revelada na Bíblia, o que Deus nos quererá ensinar? Iremos descobrir isso, com este vislumbre do Natal, neste primeiro domingo do mês, dia em que também  acenderemos a primeira vela do Advento.

Rute é outro dos nomes improváveis apresentados por Mateus. Por causa da fidelidade desta moabita (da atual Jordânia) à sua sogra, surgiu uma história de amor com o judeu Boaz, através dos quais foi gerado o avô do rei Davi. Neste vislumbre no Natal, o que poderemos também aprender sobre Deus e a pessoa de Cristo? Venha cultuar ao Senhor e nesse dia acenderemos também a 2ª vela do advento.

Maria foi a última mulher referida por Mateus na genealogia de Jesus. Maria era especial por ter sido a escolhida para receber no seu ventre o Messias prometido, por meio de uma concepção sobrenatural. Este facto é distintivo e relevante. No 3º domingo deste mês entenderemos porquê. Teremos também o nosso programa de Natal, no qual partilharemos algum aspecto do significado do Natal para as nossas vidas. Convidamos todos a participarem desta festa de alegria, porque os céus também se alegraram:

Glória a Deus nas alturas e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.”

Pr. Vitor

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