Neste mês, as nossas mentes e corações voltam-se de uma maneira mais intensa para meditar no sacrifício de Cristo por cada um de nós. A razão para tal sacrificio foi a necessidade de resolver de uma vez por todas o problema do pecado que nos separa de Deus.
“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por Sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” (Rom.3:23,24)
Entender e sentir o peso do seu pecado é fundamental para valorizar a dimensão do custo do sacrifício de Cristo. Quem reconhece honestamente no seu coração o que significa ser “um pecador”, está em melhores condições para receber a graça de Cristo.
Porque, como poderei entender que preciso de perdão, se não souber que sou pecador? Como poderei valorizar o que é ser justo, se não tiver entendido que era “injusto”? Como poderei eu pedir a absolvição se não recear a condenação?
Talvez uma das razões para muitos, que se julgam ser cristãos, viverem uma vida, em muito semelhante à vida mundana, seja a sua falta de uma compreensão profunda do seu pecado, em contraste com a santidade de Deus.
Se no início da sua vida “cristã” não entendeu que o seu pecado era contra Deus e que o separava d’Ele, como poderá agora querer viver uma vida “cristã” afastado do pecado? Este é um aspecto a reflectir profundamente.
Há um escritor que diz: “O que é pecado nós sabemos apenas, desde que Jesus morreu pelo pecado dos homens. É como uma grande pedra que está no caminho. Quem sabe ás vezes, a gente pensa: «Não, tão grande ela nem é» e tenta-se removê-la. Mas não é possível. É pesada demais. Chama-se um homem forte. Não o consegue também. Finalmente um cavalo que tão pouco a remove. Da força e trabalho que a pedra exige, deduzimos o peso que tinha. Assim é com o pecado. Somente quando vemos o que custou a Deus remover a pedra que estava entre nós e Ele, vemos também o tamanho da pedra, da culpa dos pecados” (Brunner, E.)
Apenas Jesus Cristo conseguiu remover a pedra. A prova disso foi a Sua ressurreição!